2016-02-22

A arte do bom dia


Olá galeraaa!!!
Como estão?  Bem vamos as desculpas de sempre pela nossa ausência, mas sabem né estamos numa correria e tem ficado complicado, mas vamos nos ajeitando.  
Mas nem só de notícias ruins vivemos, lembrei que la atrás falei que tínhamos novidade bem, quando tivemos a ideia do blog pensei numa pessoa muito querida que adoro de mais para participar e agora finalmente aqui está sua participação, ela nem precisa de apresentação suas palavras falam por si.




“O quê você quer dizer com isso? está me desejando um bom dia, esta dizendo que o dia está bom, indiferente de eu querer ou não, que você se sente bem neste dia ou é um dia para se estar bem?”



Essa sem dúvida alguma é uma das minhas passagens favoritas em toda a literatura. Na real verdade, nosso pobre amigo Bilbo apenas estava a responder uma saudação amistosa do misterioso mago, nada mais do que isso, mas tudo em nossa vida, assim como um simples bom dia, pode ter infinitas possibilidades de desdobramentos futuros. O bom dia, assim como as demais saudações formais que proferimos todos os dias, são as poucas saudações ainda com a sensação de verdade que temos, mas como a frase acima nos provou, mesmo um bom dia, possui mais de uma história por trás de si, o que nos leva a nova máxima do ser humano:  “O eu te amo tornou-se banal.” 
Lembro ainda quando na época do vestibular, um dos temas de redação prováveis para a Ufrgs, e o que de fato acabou caindo naquele ano, fora o amor. Todos precisamos de amor, diriam os Beatles. Onde está o amor, questionaria Nico Nickolaiewski e a banda the black eyed peas, o amor seria a resposta favorita de Albus Dumbledore para tudo, mas, o que é o amor?
O eu te amo de fato tornou-se banal, mas pela incapacidade do ser humano em reconhecer o amor. Muito se confunde paixão e tesão com amor. Sexo não tem nada a ver com amor, assim como sensualidade não tem nada a ver com o tamanho de sua saia ou seu decote. 
Não sabemos o que é o amor, pura e simplesmente, por não sabermos amar. Quem, nos dias de hoje, se declararia assim como na literatura Mr Fitzwillian Darcy fizera na obra de Jane Austen, e após uma negativa tão veemente, teria coragem de admitir que ainda ama da mesma forma? Quem reconheceria que pode estar errado? Quem tentaria concertar os próprios erros, colocando em risco a amizade com seu melhor amigo? Quem de nós se anularia a si mesmo, mudaria se jeito de ser pela pessoa amada? Praticamente ninguém.
Aos poucos corajosos, nosso julgamento de ‘manipuláveis’, o aguardam sem piedade.
Não busco defender o amor, não busco dizer que conheço o amor, nem que sou diferente de qualquer pessoa aqui ou acolá, apenas busco, saber o quão banal eu me torno a cada dia com o passar dos anos.

By Rafinha Tuani

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