2015-11-15

O preço de uma vida




É galera foi difícil, mas agora encontrei forças e uma relativa paz de espirito para tentar entender todos esses acontecimentos bárbaros que vem assombrando o mundo desde ultima sexta-feira e por coincidência ou não uma sexta-feira 13.

Aos supersticiosos eu afirmo não tenham medo dos fantasmas, dos mortos e sim temam os vivos, temam aqueles que por motivo algum decidem que alguém tem pagar, e estas almas simplesmente decidem interromper suas próprias vidas, para acabar com as vidas de pessoas inocentes.  Segundo eles matam por amor a Deus, me pergunto a cada nova imagem que vejo, a cada noticia na Tv, que Deus é esse que eles acreditam que quer causar tanta dor.


Em meio a tanta dor e consternação, paro para pensar lá atrás no ano em que se é lembrada a libertação dos judeus, dos campos de concentração, e ai impossível não se pergunta será que não aprendemos nada? A humanidade conheceu o lado mais sombrio do ser humano, e viveu um de seus piores momentos da história e o que aprendemos disso? Tenho medo de chegar a conclusão que não aprendemos nada. Tantas mortes ainda ocorrem por pessoas como esses terroristas, que matam por um ideal, por religião, por uma raça pura, por homofobia, por tantas e tantas coisas fúteis onde foi parar o lado humano do ser humano.

Os maiores medos deveram ter não é de passar em baixo da escada numa sexta-feira 13 e sim, de ver o lado mais obscuro desses seres que para mim não podem se quer ser chamados de humanos, porque seres humanos de verdade não fariam esse tipo de barbárie, para mim francamente são seres sem alma, sem nada dentro de si.

E em meio a todas essas barbáries vejo pessoas criticando o apoio dos brasileiros aos franceses, sendo que o caso da quebra da barragem também matou pessoas e não houve tanta comoção. Pois eu digo plantamos aquilo que colhemos a queda da barragem, foi um fenômeno natural, causado pela nossa falta de conscientização, pelo nosso desapego das coisas, achamos sempre que somos imbatíveis, e ai vem a natureza e nos mostram que não somos nada . Sofro tanto pelas pessoas desabrigas em Marina quanto pelos mortos na França e ainda mais pelos refugiados pelas pessoas que morrem todos os dias no Oriente Médio e não nos damos conta.


Pessoal olha que ironia está num momento de tanta intolerância e o que estamos tirando disso nada, não importa se morreram 7 ou 2 mil pessoas o que importa é que estão morrendo e o que estamos fazendo quanto a isso? Nada ao invés de procurar a solução ficamos em nossa zona de conforto, apenas criticando. Se quisermos um mundo melhor vamos nos fazer a diferença. Aos que estão criticando as pessoas que como eu estão consternadas pelos atentados em Paris o que vocês estão fazendo pelos desabrigados de Mariana, os desabrigados de Porto Alegre, ou tantos outros? Vamos ao invés de criticar criar uma mobilização, plantar uma árvore, não jogar lixo no chão, o que parece pequeno hoje , pode ser grande amanhã.


A queda da barragem, o derretimento das geleiras, o aquecimento global, isso está ao nosso alcance mudar, agora a mente o lado mais terrível do ser  humano este me parece mais complicado. Mas sou da teoria que na vida só não solução para a morte, portanto vamos todos nos unirem para que não haja mais mortes. Aos que morreram infelizmente só cabe a nos chorar sua morte, agora não deixar que outros morram isso sim está em nossas mãos.

#SOMOSTODOSPARIS

#SOMOSTODOSBRASIL

#SOMOTODOSHUMANOS

"Por um Mundo de ARMAS NO CHÃO ... e FLORES NA MÃO"

BY: JessOliveira

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